Título: Harry Potter e a Câmara Secreta
Autora: J.K Rowling
Ano: 1998
Número de páginas: 252
Editora: Rocco
Classificação:  (favorito!)
Sinopse no Skoob (essa sinopse contém spoilers sérios, então cuidado, gente!).

Minha opinião: Se no primeiro livro você pensou sobre como Harry era maltratado na casa dos Dursley, nesse segundo livro esse pensamento, com certeza, vai predominar em vários momentos durante o início da leitura. Quando o ano letivo de Hogwarts acaba, Harry, a contragosto, retorna à Rua dos Alfeneiros para passar o verão com os tios e seu primo Duda que não o suportam e, como se não fosse o bastante, eles são nada mais nada menos do que os causadores do material escolar do garoto guardado em um armário - sendo que, durante as férias, ele precisava fazer as tarefas dadas pelos professores - e um quarto cercado de grades, em que ele divide com sua coruja irritada por estar presa na gaiola o verão inteiro. Além disso, Rony e Hermione, seus melhores amigos, não respondem às cartas que o garoto mandara naquelas semanas, e ambos tinham prometido que manteriam o contato através de correspondências. Então, ele tenta não pensar em tudo aquilo e colocar na cabeça de que estaria voltando à Hogwarts em breve, apesar do silêncio repentino vindo de seus amigos (momentos depois descobrimos o porquê da ausência das cartas e todo o resto). O que Harry não poderia esperar é que, dias antes de retornar à estação King's Cross, rumo à sua amada escola, ele se depararia com um elfo doméstico dentro de seu quarto o avisando para não voltar ao único lugar que ele mais desejava rever: Hogwarts. O elfo, depois conhecido pelo leitor como Dobby (que com certeza se tornou o meu personagem preferido de todo o livro <3) o alerta de que grandes perigos o aguardavam na escola e que, portanto, não deveria retornar. Apesar de Harry ficar um pouco assustado com a situação toda, decide que iria regressar (apesar dos tios o proibindo e colocando grades na janela de seu quarto) da maneira que fosse, porque era o único lugar que se sentia em casa.

Dito e feito: no dia de seu décimo segundo aniversário, em que Harry achou que não poderia ser pior, Rony e os gêmeos Weasley aparecem na janela de Harry em um carro voador, no meio da madrugada, declarando de que seria daquela forma que ele iria fugir da Rua dos Alfeneiros para A Toca, casa dos Weasley. Os tios ficam furiosos, é claro; mas é lá que Harry passa o restinho de férias que lhe sobra, até chegar o dia que, junto com Rony, se encaminha ao trem de Hogwarts para mais um ano letivo.

É lá que eles se deparam com o primeiro problema. Harry e Rony não conseguem atravessar a barreira que levava ao trem em que eles partiriam, e precisam ir à Hogwarts seguindo o trem no carro voador do pai de Rony, o que atrairia muita atenção, olhares indesejados de trouxas (pessoas que não eram bruxas, e que em sua grande maioria não tinha conhecimento do mundo mágico) e grande confusão no Ministério da Magia. A partir daí, fica claro para Harry de que Dobby estava certo e que alguém, realmente, não o queria na escola naquele ano.

Em meio à toda a atenção das estudantes eufóricas em relação ao novo professor de Defesa Contra As Artes das Trevas - Gilderoy Lockhart -, Harry, juntamente com Rony e Hermione, tenta desvendar o mistério da Câmara Secreta (que teria sido reaberta após 50 anos), feita pelo criador da Sonserina: Salazar Slytherin. Vou tentar resumir a história sem dar muitos spoilers pra vocês: Salazar era o único dos 4 criadores das casas de Hogwarts que acreditava que na escola não poderia haver bruxos sangues-ruins (ou seja, que eram filhos de trouxas), e como não conseguiu dissuadir os outros, ele decidiu abandonar a escola, deixando apenas uma câmara que só poderia ser aberta pelo verdadeiro herdeiro de Sonserina (pelo menos, era isso o que dizia a lenda). Mas afinal, o que haveria dentro da câmara? Quem era o herdeiro de Salazar? E como isso poderia afetar os estudantes da escola? É toda a descoberta e todas as consequências da câmara que acompanham as 252 páginas de muito mistério, carros voadores, professores com sorrisos atraentes segundo revistas de bruxos, suspiros de admiração vindo de alunas por causa dos mesmos e lamúrias de uma Murta-que-Geme sensível e frágil.

Uma coisa que eu admiro muito na J.K Rowling é que ela consegue nos surpreender com tudo e, no final, encaixar todas as informações que acabamos deixando passar... Isso é visto em todos os livros e eu provavelmente vou continuar citando nas próximas resenhas dos livros de HP, porque acho isso tão incrível, sério gente! Você passa o livro todo criando hipóteses, suspeitando de personagens que quem já leu sabem que seriam mesmo muito suspeitos, e no final... é a pessoa que você menos imagina! Gosto muito disso na escrita dela. A J.K consegue te prender na história como se não te deixasse parar até desvendar todo esse mistério, e como o livro é curtinho, pode ser lido em dois/três dias (apesar da letra curtinha da edição branca, já mencionada por mim na resenha do primeiro livro de Harry Potter - clique aqui para ler).

Enfim gente, é isso! Se você já assistiu o filme leia o livro também, garanto que é tão bom quanto!



Um Comentário

  1. Adorei a resenha.
    Já li quase todos os livros do Harry, com exceção de o prisioneiro de Azkaban e nem tive coragem de fazer as resenhas kkkk.

    Adorei gata.
    Bjos.
    http://livrosporumbeijo.blogspot.com.br/

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A leitura é uma porta aberta para um mundo de descobertas sem fim. - Sandro Costa

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